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Annie Leibovitz [Grandes Nomes da Fotografia]

agosto 5, 2020

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Revolução na fotografia de moda

Algumas das fotografias mais conhecidas da cultura contemporânea mundial foram registradas pela fotógrafa Annie Leibovitz. Ganhou destaque por realizar retratos e por conseguir se conectar intimamente com o retratado. Além disso, seus cliques viraram referência por suas características marcantes, como conseguir misturar arte, moda e retratos.

Graças a tudo isso, Annie é uma das profissionais mais requisitadas pelas celebridades. A célebre fotografia de John Lennon nu em posição fetal e abraçado com Yoko foi autoria de Leibovitz. Outros famosos também já foram fotografados por ela: Angelina Jolie, Demi Moore, Michael Jackson, Whoopi Goldberg, Adele, Jennifer Hudson – primeira cantora negra a ser capa da Vogue –, Rolling Stones, Arnold Schwarzenegger, entre outros.

A princípio, Annie Leibovitz nasceu em 2 de outubro de 1949 no estado de Connecticut, Estados Unidos. Sempre conviveu com a arte, já que sua mãe era bailarina. Sua vida na fotografia começou na década de 1960, durante um cenário de grande liberdade artística e cultural. Nesta época, artistas da música e do cinema ditavam o comportamento dos jovens.

No final dessa década, ela se inscreveu no San Francisco Art Institute, com intenção de se tornar pintora. Depois de uma aula na turma de fotografia, se encantou pela arte e viu nela uma forma de se expressar.

Os trabalhos de Annie Leibovitz

Após morar por um tempo em Israel, retornou aos Estados Unidos. Local onde iniciou sua carreira na famosa revista Rolling Stone, em 1970. A princípio, seu primeiro trabalho foi fotografar John Lennon.

O trabalho deu tão certo – e os seguintes também – que, três anos depois, ela tornou-se a principal fotógrafa da revista. Posteriormente, assumiu rapidamente o cargo de chefe. Na revista, Annie conseguiu imprimir um estilo tão próprio que acabou virando o da revista também.

Grandes astros do rock foram clicados por suas lentes. Em 1975, ela foi responsável por registrar a turnê americana da banda Rolling Stones, com fotos de Mike Jagger e Keith Richards que viraram clássicas.

Annie era muito prestigiada no mundo dos famosos. Pra se ter ideia, até a temida editora da revista Vogue americana, Anna Wintour – muitos dizem que a famosa personagem Miranda, do filme O Diabo Veste Prada, foi inspirada nela – disse certa vez que o investimento em Leibovitz valia muito a pena. Segundo Anne, “Ela te dá uma imagem como ninguém mais pode conseguir”. Também disse em outro momento: “Se você liga para Nicole Kidman e disser a ela que Joe Smith vai fotografá-la no mês seguinte, ela boceja. Mas se você ligar dizendo que Annie Leibovitz quer fazer um retrato dela, Nicole vai estar à sua frente na mesma noite e toda feliz”.

Reconhecimento e prêmios

Na década de 1980, Annie investiu em outra área: na publicidade. Um projeto para a American Express impulsionou ainda mais a sua carreira, rendendo-lhe o prêmio Clio Award de 1987.

Em 1991, mais de 200 fotografias suas foram expostas na National Portrait Gallery, em Washington. Esse foi um grande marco em sua carreira. Afinal, foi a primeira mulher e a segunda fotógrafa viva a ter essa honra. No final da década de 1990, Annie publicou uma coleção de fotografias intitulada Women. Este, foi feito em parceria com Susan Sontag, sua namorada, falecida em 2004.

Esse trabalho foi bastante elogiado por mostrar várias imagens femininas de prostitutas de Las Vegas, fazendeiras, atrizes, juízas do Supremo Tribunal, mulheres de diferentes raças e religiões, conhecidas e anônimas.

Mesmo com uma carreira sempre pulsante, em 2006, Annie Leibovitz ganhou do Museu de Arte do Brooklyn uma retrospectiva. A mostra Annie Leibovitz: A Photographer’s Life, 1990-2005, acompanhada de um livro. Ao todo, teve seis obras de fotografias publicadas: Photographs, Photografs 1970-1990, American Olympians, Women, American Music e A Photographer’s Life 1999-2007.

O Estilo fotográfico de Annie

 Sobre o seu estilo de trabalho, Leibovitz falou certa vez: “Parry me perguntou quanto tempo eu precisaria com os sujeitos, de maneira que eles pudessem saber o que seria solicitado. Foi a primeira vez em que tive que pensar a respeito disso. De quanto tempo eu precisava para fazer um retrato? Eu criei uma fórmula de um mínimo de dois dias para trabalhar com um sujeito, além da pesquisa de locação. Um dia para conhecê-lo e um segundo dia apenas para fotografar ou para finalizar alguma sessão que possa ter começado no primeiro dia.

Quando você conhece alguém está apenas tentando ser agradável e pegando pistas para uma foto. Mas quando você está com eles tem ideias que não teria em ficar simplesmente lendo ou pesquisando sobre seu trabalho. O sistema de dois dias previa uma missão de reconhecimento. O primeiro dia me deu espaço para observar e conversar, então eu poderia ir embora e pensar sobre o que tinha aprendido”.

Por fim, que tal admirar algumas fotos dela? 😀

 

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