Você sabia que o trabalho do fotógrafo pode estar com os dias contados?

De tempos em tempos surge alguma pesquisa que procura mostrar quais são os empregos que tendem a desaparecer em virtude das novas tecnologias que surgem para facilitar, agilizar e acelerar processos que antes só poderiam ser feitos por homens e não por máquinas.

A revista Época Negócios publicou recentemente um estudo divulgado pela MyForesight que apontou quais são os trabalhos que correm risco de extinção em virtude da automação e da robotização. Os trabalhos foram separados em quatro grandes áreas:

• Profissões que requerem treinamento especializado e graduação nos campos de ciências ou artes (Professional Services),
• Indústria (Manufacturing,Technical & Maintenance),
• Setores com baixas barreiras de entrada, aqueles que exigem pouca habilidade, experiência e educação (Low Entry Barriers Works)
• Negócios que lidam diretamente com os clientes, buscando atender às suas necessidades (High Touch Services).

A pesquisa foi conduzida pela Planet Money em parceria com a Universidade de Oxford e a Deloitte. O estudo leva em consideração os níveis de ameaça. De altíssimo (80 a 100%) até menor risco (0 a 20%).

A profissão de fotógrafo foi colocada na categoria de Negócios que lidam diretamente com clientes. De acordo com o estudo, a profissão foi classificada com um risco médio de extinção. Ou seja, entre 40% a 60% de chance. Só a título de comparação, os fotógrafos tem o mesmo risco de desaparecer do que os guardas de trânsito (que foram classificados no setor de baixa barreira de entrada) e também de profissões como massagistas, terapeutas, economistas, historiadores, executivos de vendas e até programadores de computadores.

E você se sente ameaçado pelas novas tecnologias?